quinta-feira, 24 de junho de 2010

QUE VALE MAIS?



Sábio seria o homem se pudesse, usando a mente sã e o coração puro, avaliar todos os recursos, as várias manifestações, os sentimentos múltiplos, na verdadeira escala dos bens eternos.

Confrontaria então em luz meridiana se vale mais a posse em lutas conquistadas, na guerra sem escrúpulos e nos golpes falsos e cruéis, ou a carência de bens na tranqüila paz da consciência justa.

Veria as claridades divinas qual o peso maior na eternidade, se os gozos irrestritos da carne e da luxúria ou a continência inspirada e o uso moral das funções naturais do sexo e do instinto de amar.

Compreenderia na centelha Lúcia de Deus, que mais compensa, se o intelecto jactancioso e soberbo que crê tudo poder, ou a humildade despida de riquezas do simples que ora.

Sentiria vibrar as energias do bem como resposta, quando indagasse a mente qual a glória maior, viver em risos e ilusões no egoísmo solitário ou seguir partilhando os ternos sentimentos em grupos fraternos que caminham para a Luz.

Descobriria, afinal, por força do amor e da caridade manifesta, que mais valem os bens do Espírito que todas as glórias e conquistas do efêmero mundo que a tantos fascina e destrói.

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