quinta-feira, 18 de novembro de 2010
ADORAÇÃO
Através dos séculos os homens cultuaram os deuses simbólicos que geraram suas convicções. Nas estradas do tempo a humanidade tem se dedicado à adoração de imagens e representações de deuses e suas pretensas qualidades
Tudo como forma de buscar o próprio reconforto na glorificação de alegorias e representações materiais. E o homem insistiu e repete o mesmo equívoco de pretender representar Deus ou obter suas graças nas práticas formais de ritos e consagrações.
Deus, contudo, está acima das faculdades humanas de conceber e criar. Impotente é o homem na sua recriação simbólica. Frágil sua crença de concebê-lo externamente, distante e inatingível.
Deus está próximo, pelo contrário, ao alcance permanente na via da meditação e do pensamento, manifesto em suas virtudes de ordem, justiça e pureza universais.
E vivencia o divino aquele que reconhece o Deus presente em si mesmo e em todas as circunstancias existenciais, sintonizando pela prece silenciosa a excelsa bondade e as energias fortalecedoras do Todo Poderoso.
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