segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A ESTRADA LARGA



Somos hoje, mais do que nunca, convidados no mundo material a trilhar a larga estrada da ilusão. Por trás de luzes e alegrias difícil é perceber-se o abismo e a queda.

Assim, ao canto sedutor da permissividade, cede-se ao apelo da bebida, freqüentemente ressaltada como boa norma social. No decorrer do dia convivemos com o fumo e drogas, supostos símbolos de desenvoltura e modernidade.

Na vida social e no lazer, ressalta-se a promoção e o apelo da sensualidade e o desregramento sexual. Na disputa pela riqueza, admitem-se as ações impróprias e desonestas, fecham-se os olhos à moralidade e à probidade.

No julgamento das pessoas, valoriza-se o poder e a riqueza, criados pelo egoísmo, a ostentação e a vilania. No trato da própria personalidade, alimenta-se a vaidade, a inautenticidade, a sofisticação e o esnobismo.

No viver diário, deseja-se o turbilhão de eventos, a velocidade, os sons, as fugas em busca de fugaz ilusão.

Tudo isto porque larga é a estrada e fácil o caminho do prazer, do imediatismo e da perdição. Enquanto ao lado, disposta para todo que pondera, convida-nos a estrada estreita e pura de Jesus – que nos devolverá as agruras e sacrifícios em benesses de paz e harmonia.

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