Há um único objetivo para o ser humano no laboratório existencial que é a terra: a bondade.
Embora saibamos que o homem cumpre na terra a missão de evoluir, na aquisição de conhecimento e cultura, tudo se converge para o resultado final da materialização do bem.
Uma existência é medida sempre pelos frutos da ação exercida e, nesse aspecto, ninguém, qualquer que seja seu grau moral e intelectual, faz-se exceção.
Todos os seres têm seu próprio sentido de servir e ajudar, amar e querer bem, mesmo nos níveis mais baixos de sensibilidade espiritual.
Há bondade e amor entre os mais rudes. Viceja o sentimento fraterno até entre delinqüentes, decaídos e brutalizados. E o que odeia o mundo, ainda assim, é capaz de querer e amar outros seres a quem se ligou por laços impercebíveis de dependência.
Traduz-se a terra como a escola de todos os homens. O educandário em que todos estão inscritos, sem recusa e sem formalidades. Somos todos companheiros de aprendizado a dever no teste do amor a comprovação de nosso progresso.
Se examinarmos a vida de cada um, até o momento decisivo da partida para a Eternidade, concluiremos que tudo que existe, no roteiro da vida, é meio providencial de realização da bondade e que ninguém passa na terra sem servir.
Apuremos nossa percepção da existência e definamos o propósito de nossa vida em consonância com a lei divina. E sejamos capazes de buscar em cada dia, agora e sempre, o bem maior para o nosso próximo e para nós mesmos.
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