O homem vale pela sua capacidade de servir e ser útil, e o Espírito evolui na medida em que suas vivências físicas deixam saldos meritórios.
Servir é, pois, um caminho redentor, embora incompreendido na terra pela soberbia ofuscante.
Conquanto a humana vaidade classifique em geral o ato de servir como fraqueza e subserviência, há nele dimensão grandiosa que somente os despertos e sábios aquilatam.
O Espírito avança justo quando seja útil e franco, prestativo e fraterno, dadivoso e amável.
Grave equívoco a negação de servir para assumir posturas egoísticas e exclusivistas, onde somente há lugar para a vã ostentação de personalismo duro e inflexível.
Sério erro o assumir a posição de vaidade exibicionista e vazia, que renega o amor puro e simples e a fraternidade incondicional.
Jesus e seus iluminados seguidores, como o humilde Francisco de Assis, deram sempre o exemplo do amor irrestrito à humanidade.
Todos os mensageiros da Nova Revelação, em primeiro lugar ressaltaram a caridade – essência verdadeira do servir.
Se formos capazes de ser simples como as criancinhas, a que se refere Jesus, então viveremos por completo essa mensagem sábia e eterna.
Servir, servir sempre, com amor e respeito, doação e renúncia, é a nossa missão – para felicidade espiritual e reencontro com Deus.
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