No silêncio da manhã,
sou, apenas.
Nem vibro ou percebo,
penso ou desejo,
além de mim mesmo.
Simples célula na totalidade,
não me perturbo ou temo,
anseio ou projeto,
apenas sou.
Ausência de querer,
dispo-me de resistências
ou de buscas efêmeras.
Nada sei, nem penso.
Apenas, sou,
e isto basta,
na manhã eterna
em que vivo.
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