domingo, 24 de outubro de 2010
CONSCIÊNCIA
Quando vacilamos nas caminhadas da vida, enfrentando um obstáculo ou temendo um perigo, há a voz íntima que esclarece.
Se deixamos os passos conduzirem a zonas de erro e áreas de sombra e ilusão, vem o conselho que retifica.
Enquanto embalados em euforia e exaltação, na marcha febril das terrenas conquistas, traz o apelo íntimo a reflexão que depura.
Nos círculos fechados do ódio e desamor, voltados para o conflito e impotentes para ver, ainda existe a advertência que pacifica.
Quando perdidos na cegueira do egoísmo, a todos destruindo e a ninguém querendo, resta, contudo, a luz que adverte.
Se caímos no poço de amarguras e espalhamos tristezas a toda a existência, persiste a afirmação de esperança.
Enquanto presos à terra e a seus apelos, negando Deus e refutando a alma, ressoa a eterna palavra do Senhor.
Há, portanto, em todos os momentos e em cada estado d’alma, acima do vulgar e do nocivo, da fraqueza e da indiferença, uma força maior a clamar e a pedir salvação à nossa consciência.
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