terça-feira, 19 de outubro de 2010

DEPOIS DA TORMENTA



São momentos dramáticos e desesperadores os que vivemos nas procelas da vida, quando a alma se agita no torvelinho de paixões e a mente quase sucumbe nos limites vulneráveis de sua lucidez.

As tempestades existenciais, a semelhança dos açoites traiçoeiros das ondas no oceano envolvendo naus frágeis e desgovernadas, colocam as almas em redemoinhos de idéias e sensações onde, com maior intensidade, preciso é agir com rapidez e clareza.

A mente deve encontrar a luz que aclara e aponta a melhor saída, assim como um farol que adentrando trevas e negrumes oferece o rumo providencial à embarcação ameaçada.

O coração deve lançar impulsos de apelos aos cuidados e à proteção espiritual, como os sinais de comunicação esperançosa da nave em busca de alguma fonte de salvação.

As crises tormentosas da vida agitam, abatem e ferem o nosso espírito, mas, ainda mais necessariamente deve a energia íntima da fé ser despertada para os fluxos de ajuda.

É voltando-se para Deus que recebemos a sugestão da atitude melhor e a inspiração de mudança, graças aos espíritos fraternos que nos atendem no dissipar das grandes ameaças.

Busquemos sempre a Deus nos dias de tormenta, sem esquecer, na serenidade que lhes seguem, de renovar o pensamento dirigido às Altas Esferas no reconhecimento da proteção concedida.

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