quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A VOZ DO ALTO



Embora pareça simbólico, na linguagem mística, o Alto é realidade consubstanciada em planos elevados de existência espiritual com suas progressivas zonas de manifestação do Espírito eterno.

Organizados segundo critérios de purificação e esclarecimento, os Espíritos, criações divinas, atuam conforme seus recursos próprios e aquisições autênticas, em experiências vivenciais do plano físico ao etéreo.

Chamados ao labor contínuo, os Espíritos respondem como lhes sugere a própria consciência, apesar de a força atrativa para a frente e para o Alto que conduz ao progresso irrecusável.

É verdade que nem sempre a jornada é franca e o caminho reto, mas, em certo ponto há o despertamento dos sentidos para a urgente reforma íntima que ensejará a aproximação às correntes do bem.

Evento feliz que confirma nada existir perdido de todo, irremediavelmente fracassado ou fatalmente caído, já que as alvoradas sucessivas são renascimentos espirituais a oferecer novas chances de redenção.

Situados no campo rasteiro da terra, qual corpo prisioneiro do magnetismo planetário, o homem é também Espírito etéreo que se liberta, noites e noites, em aprendizagem da livre vida espiritual, até o crucial lance do desencarne.

Constata então a diferença das faixas vibratórias inferiores e as camadas elevadas da existência astral que culmina nas luminosas paragens do Altíssimo e divino Criador.

A Voz do Alto ali está, majestosa e sábia, indicando a transcendentalidade de Deus – fonte suprema da Vida e do Universo.

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