sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CONSCIÊNCIA



Os seres que habitam a terra distribuem-se em escala ampla de estágios evolutivos. É fácil compreender que na Criação exista uma linha infinita de degraus a que se cumpre no processo irreversível da evolução.

Percebe o homem seu estágio, em confronto com seres irmãos que avançam no campo evolutivo, e quanto já lhe concedeu o Criador tornando-o dono do seu destino e partícipe da história humana.

Longe do determinismo estreito, cabe-lhe, na graça divina do livre-arbítrio, tomar as decisões vitais que em cadeia, da individualidade ao grupo social, deste às famílias de nações e à humanidade inteira, resultarão no quadro futuro que por seqüência a todos abarca.

A força mental do homem, a capacidade de querer e decidir, o poder de ver e discernir na vida, desvelam o real sentido da capacidade da espécie na grandiosa epopéia da evolução pelos caminhos da construção terrena e da ascensão espiritual.

Acontece, paralelamente a essa conquista que a comunidade humana já mereceu perante as leis divinas, a freqüente incapacidade de legiões de homens na utilização da consciência como instrumento de percepção do mundo material objetivo e disto tirar as sábias conclusões que lhe assegurariam o progresso.

A evolução humana depende, bem o sabemos, da capacidade de amar e doar-se nos termos de sentimento. Mas essa capacidade dependerá, inapelavelmente, do potencial de percepção consciente da vida na sua variada conformação, porque, é percebendo a realidade em suas nuanças morais e identificando conscientemente as manifestações do bem e do mal que se concretiza o despertar do Espírito em Deus.

Contribuir para o amadurecimento mental, na formação de consciência crítica sobre o sentido da vida, é, afinal, ajudar no preparo das almas irmãs para a tarefa da redenção.

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