quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SOLIDARIEDADE




Somos personagens reais na fascinante experiência da vida física, e, por divina lei, convivemos com outros seres a quem nos ligamos por laços de dependência e solidariedade.

A confirmação da interdependência entre seres irmãos leva-nos a conceber o real sentido da solidariedade, que deverá ser sempre ativa e benéfica.

Nem sempre, porém, deve ser acionada a fonte da identificação solidária, em restrições ou cautelas. Saber o quadro verdadeiro dos episódios vividos é exigência para intervenções positivas.

Conceba-se o sentimento incondicional da piedade e compreensão, mas, jamais, confundam-se esses sentimentos fraternos com apoio irrestrito aos que militam no erro.

A solidariedade por si mesmo restringe-se ao bem e à verdade, ajuda a construção da justiça, recusando qualquer comprometimento nas criações do engano e desequilíbrio.

Para benefícios morais e evolução espiritual, no processo de intercâmbio dinâmico entre os irmãos de convivência, impõe-se a função de definir-se com equilíbrio a quem nos ligamos e como expressamos entendimento solidário.

Deus fez-nos livres e capazes de arbítrio. Compete-nos não negarmos ao chamado da razão e o exercício decidido do mandato existencial com Deus e para Deus.

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