terça-feira, 7 de setembro de 2010

A CARIDADE




Ninguém está desprovido de recursos para a caridade. Assim mesmo, há freqüentes equívocos sobre as possibilidades de se praticar a caridade preconizada por Jesus.

Muitos pensam que não têm recursos materiais ou financeiros suficientes. Ajudariam ao próximo, sim, se tivessem mais recursos ou fossem ricos.

Há os que lamentam a impossibilidade de ajuda porque são carentes de espírito, vivem eles próprios dramas e problemas que anulam a sua disposição fraterna.

Outros dizem apenas que lhes faltam tempo e oportunidade, pois são tantos os seus compromissos e afazeres que nada resta senão para o próprio lazer e refazimento.

São tantas as justificativas impeditivas que, na prática, poucos se dispõem a ser caritativos e voltarem-se para os irmãos necessitados.

Nenhum argumento, entretanto, é verdadeiramente convincente.

A caridade verdadeira não se traduz na doação de fortunas ou riquezas materiais, mas pode ser expressa no pequeno óbolo que satisfaz a mais simples necessidade.

A caridade efetiva não é privilégio do saudável, bem-sucedido ou tranqüilo, mas pode ser ação espontânea de ajuda que favorecerá ao carente quanto ao doador.

A caridade pura não significa perda de tempo ou ocorrência rara, pois a qualquer momento e num simples minuto pode ser feita por inúmeras e variadas formas.

Em verdade, a quem já aprendeu a lição cristão, todas as ocorrências da vida – em que nos defrontamos com outros e com nós mesmos – são oportunidades concedidas para a mais importante das faculdades: a fraternidade.

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