quinta-feira, 16 de setembro de 2010
INSIGNIFICÂNCIAS
Por excesso de zelo, doentio apego a seus pertences e dons provisórios, o homem é capaz de transformar bens relativos e secundários em justificativa para lutas e conflitos destrutivos.
Na superavaliação de sua personalidade, confundindo a essência eterna com a manifestação ilusória do Ego condicionado pelo mundo externo, o indivíduo se perde na fogueira voraz da vaidade e egoísmo.
Na manutenção de privilégios terrenos, deformadores e fugazes, avaliando-os fontes de felicidade, a humanidade renuncia ao verdadeiro caminho da realização interior.
Em busca de poder mundano, exercício de domínio estéril e comprometedor, ao invés de edificar sua própria liberdade, cai o homem na escravidão da intolerância e desassosego,
Coisas insignificantes, bem verdade, que vistas pela perspectiva da terra ganham dos homens valoração ampla e desmedida.
Grave erro, afinal, pois determina uma opção alienadora com fatal afastamento dos valores eternos do Espírito e de Deus.
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