Quando Jesus ditou a mais pura e simples das orações ao Pai, deu ênfase à súplica: Livrai-nos de todo mal.
Sabia o Mestre que o Ser encarnado é presa fácil dos Espíritos errantes, desorientados e dependentes, que buscam abrigo nas almas incautas e impuras.
Exaltava o objetivo primordial da redenção pela renúncia ao mal, primeiro em nosso coração e mente, e depois no plano da ação.
Neste apelo Jesus sugeria que temos que buscar em nós mesmos as forças de superação de nossos vícios, de extirpação dos instintos inferiores e dos sentimentos torpes.
Tarefa esta individual e intransferível, pois baseado no livre-arbítrio, mas que pode contar com a ajuda superior, advinda do Pai, por meio de nosso apelo sincero.
Superado-nos do que resta de mal em nossas almas, livraremo-nos também das forças obsessivas do umbral, trazendo assim duplo benefício em dois planos.
Agora como sempre esta é a grande oração que humildemente repetimos para o nosso próprio bem: Senhor. Livrai-nos de todo mal.
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