Quantos ao se demoram na inércia, repousam na ociosidade e jazem na indiferença, porque se julgam inaptos para as realizações da fraternidade.
Constata-se que muitos são os irmãos capazes que se auto-limitam nas avaliações negativas de seus graus íntimos de impureza e atraso.
São Espíritos conscientes de limitações morais que, contudo, erram na subavaliação de seus potenciais divinos, esquecendo que perante Deus permanecemos filhos capazes das mais elevadas obras.
Por isso, insistimos na afirmação de que somos ainda espírito endividado, com graves débitos a saldar nesta existência, mas podemos habilmente transmitir a vontade de Deus.
Somos seres menores, na infinita escala da creação, mas temos a força da divina bondade para realizarmos os atos mais nobres.
Somos perturbados pelas variáveis da ambiência e do veículo físico, mas permanecemos dignos da solidariedade dos irmãos desencarnados com os quais caminhamos.
Somos personagens de situações degradantes ou comprometedoras, mas temos em nós a energia espiritual que nos possibilita a reforma e a ascensão.
Em verdade, muito mais certo é perseguirmos o bem e lutarmos pela materialização do amor – olhando para frente, que quedarmos inertes, de mãos vazias, no mundo mental de queixas e amargas lembranças. Pois persistindo na busca do Bem afastaremos de nós todas as trevas e alcançaremos o reino perene da Luz.
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